quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sudeste abre mais de 70 mil postos formais em Janeiro


Sudeste abre mais de 70 mil postos formais em janeiro, segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego

Resultado foi o melhor do país. Em São Paulo foram criadas mais de 54 mil vagas, o que torna o estado o primeiro no ranking de geração de empregos

Brasília, 24/02/2011 - O Sudeste foi responsável pela geração de 71.095 postos formais em janeiro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira. A região foi a que mais gerou empregos no país no último mês com um crescimento de 0,36%.

São Paulo impulsionou a geração de empregos na região, sendo responsável pela criação de 54.346, o terceiro melhor de toda a série histórica do Caged para o período, sendo superado apenas pelo obtido em 2008 (65.112 postos) e 2007 (59.172 postos). Com o resultado, o estado lidera o ranking de geração de empregos no país. O resultado positivo deve-se principalmente a geração de empregos nos setores da Indústria de Transformação (26.505), de Serviços (25.881) e da Construção Civil (12.644), cujos saldos mais que compensaram as quedas acentuadas do Comércio (-5.038 postos), da Agropecuária (-5.068 postos) e da Administração Pública (-1.364 postos).

Minas Gerais teve o segundo melhor resultado da região, com a criação de 13.846 empregos celetistas, equivalentes a uma expansão de 0,36% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Em termos absolutos, esse desempenho é o segundo melhor de toda a série histórica do Caged para o período, sendo superado apenas pelo obtido em 2010 (20.492 postos). Tal expansão decorreu do crescimento nos setores de Serviços (8.366 empregos), da Indústria de Transformação (3.964 empregos) e da Construção Civil (3.060 empregos), cujos saldos superaram a queda do Comércio (-2.378 postos).

Em terceira colocação entre os estados da região está o Espírito Santo, que criou 1.776 empregos com carteira assinada, equivalente a uma expansão de 0,25% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores que puxaram a geração de empregos foram os setores de Serviços (1.813 postos) e da Construção Civil (757 postos). O Comércio e a Agropecuária fecharam, respectivamente, 565 e 289 vagas.

O Rio de Janeiro abriu 1.127 empregos celetistas, ficando em 15º no ranking de geração de empregos no país. Apesar do bom desempenho dos setores de Serviços (+6.009 postos) e da Indústria de Transformação (+1.569 postos), o Comércio registrou queda acentuada, com fechamento de 8.634 vagas no estado.

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