Mesmo fazendo o número de consultas recomendado no pré-natal, a maioria das gestantes não tem um controle efetivo da pressão arterial. A conclusão é de estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Quase duas mil grávidas, usuárias do Sistema Único de Saúde do Rio de Janeiro (RJ), foram avaliadas. Quando não tratada, a hipertensão na gravidez pode evoluir para a eclâmpsia, uma das principais causas de morte materna no País. O índice caiu nos últimos anos, passou de 120 mortes por 100 mil nascimentos em 1990 para 58 por 100 mil em 2008. Entretanto, ainda não atingiu a meta da Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 35 mortes por 100 mil até 2015. Para Marcelo Zugaib, professor titular de obstetrícia da Universidade de São Paulo (USP), “a assistência materno-infantil no Brasil é uma vergonha”.
Folha de S. Paulo (SP), Cláudia Collucci – Via ANDI
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