quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Financiamentos de casas ou apartamentos podem ser verdadeiras armadilhas

Fique atento se você for financiar imóveis e cuidado com as armadilhas dos contratos!

Em contratos com bancos ou agentes financeiros:

1 - Antes de mais nada, verificar as condições do financiamento oferecido pelo banco. Todo contrato possui um quadro resumo, e é justamente neste ponto que o futuro mutuário deve prestar muita atenção. Nele podemos observar a taxa de juros cobrados para a concessão do crédito, prazo e valor de financiamento, prestação inicial, entre outras informações relevantes.

2 - Ler com atenção todas as cláusulas contratuais, observando se existem taxas de risco de crédito e administração no contrato em questão, pois tais taxas não são previstas por lei, e, portanto devem ser rejeitadas pelo futuro mutuário.

3 - Procurar sempre a menor taxa de juros do mercado, por exemplo, o Plano SAC - Sistema de Amortização Constante – se apresenta como uma alternativa interessante para o futuro mutuário. Este plano prevê juros de 6% ao ano e o financiamento pode ser obtido junto a CEF – Caixa Econômica Federal.

4 Procure evitar 100% de financiamento pelo banco. Quanto menor o financiamento com o agente financeiro, melhor será financeiramente para o mutuário, pois ele poderá quitar a dívida com o banco num prazo mais curto, evitando o pagamento de juros capitalizáveis e remuneratórios por um longo período.

5 O SFH - Sistema Financeiro da Habitação (lei 4380/64) ainda é a melhor opção para quem quer comprar a sua casa própria. Apesar das distorções promovidas ao longo dos anos pelos bancos no SFH - Sistema Financeiro da Habitação, este sistema é o mais utilizado e apropriado para os mutuários, pois além de ser possível a negociação da dívida com a utilização do FGTS do titular do contrato, verifica-se um equilíbrio mais justo nas cláusulas do contrato.

6 - O SFI - Sistema Financeiro Imobiliário (lei 9514/97) é um contrato de alienação fiduciária, que prevê em caso de inadimplência, a expropriação do imóvel diretamente no Cartório de Registro de Imóveis. Este tipo de financiamento deve ser a última opção de crédito nos bancos para a compra da casa própria.

7 - Observar se o valor inicial das prestações é adequado à sua renda. O valor da prestação nunca deve ultrapassar mais do que 25% da renda dos titulares do financiamento do imóvel.

Escolha a melhor modalidade de financiamento do mercado, evitando assim prejuízos financeiros a longo prazo.

As dicas são da ANM - Associação Nacional dos Mutuários

Mais Informações:
ANM
Praça da República, Nº 146, 1º andar - São Paulo, SP - CEP: 01045-000
Tel: (11) 3159 3108
E-mail: presidente@anmm.org.br

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