quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SP: Crack se iguala ao álcool em número de atendimentos em cidades médias


Em cidades paulistas entre 50 mil e 100 mil habitantes, o atendimento a usuários de crack já se iguala ao de viciados em álcool na rede pública de saúde (38% cada). As pedras lideram também o ranking das drogas ilícitas que levam os usuários a procurar ajuda na rede pública em todo o estado. Os números foram divulgados ontem (20) pela Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, da Assembleia Legislativa. A preocupação é grande porque, além da interiorização da droga, a pesquisa revela que crianças e adolescentes já fazem uso do crack. A faixa etária que vai dos 9 aos 15 anos representa 3% da população atendida nos serviços de saúde por causa do uso da pedra.
Recursos -A falta de dinheiro para combater o consumo de crack também foi apontada pelos municípios como um dos problemas a serem resolvidos. Somente 5% das prefeituras responderam que recebem recursos diretos do governo estadual para tratar seus dependentes. Apenas 12% afirmaram que o governo federal colabora nos tratamentos. A Frente Parlamentar apresentou uma emenda de R$ 400 milhões para os próximos quatro anos ao plano plurianual do governo estadual para um programa que prevê fortalecimento do combate e da prevenção ao álcool e outras drogas. O resultado da pesquisa foi entregue ontem à Secretaria de Segurança.
O Estado de S. Paulo - SP - Via ANDI

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