quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Kit Gay para crianças: Bancada evangélica tenta impedir, mas decisão pode ficar com a presidente Dilma - Assista ao vídeo


Os 71 integrantes da Bancada Evangélica se articulam para fazer barulho no Congresso e barrar no Legislativo e no Executivo propostas polêmicas para a comunidade religiosa. O mote da primeira mobilização da frente no governo Dilma Rousseff nasceu da proposta de distribuição de um kit de cartilhas e DVDs contendo informações sobre o universo homossexual juvenil. O material deve ser levado a 6 mil escolas da rede pública parceiras do programa Mais Educação. A iniciativa partiu da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC).

O objetivo do kit é combater o comportamento homofóbico nas escolas e reduzir a incidência de bullyng (perseguição) entre jovens que manifestam interesse afetivo por pessoas do mesmo sexo.

A discussão do tema no Congresso é polêmica. Uma reportagem publicada pelo Correio Braziliense/Diario em novembro mostrou como as discussões são acaloradas. Na ocasião, a apresentação de um vídeo na Comissão de Legislação Participativa da Câmaraem que um travesti de aproximadamente 15 anos se apresenta como Bianca gerou desavenças entre os parlamentares que discutiam o kit de combate à homofobia.

Depois de usar o plenário da Câmara para protestar contra a iniciativa, parlamentares da bancada evangélica mobilizaram cidadãos de todo o país em um abaixo-assinado contra a distribuição do material. Representantes da bancada também pressionam o MEC, questionando a condução da política de diversidade. ´Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza. Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material`, diz o deputado Jefferson Campos (PSB-SP).

Se a pasta não ceder, os parlamentares já planejam recorrer à presidente Dilma Rousseff. ´Apesar de sabermos que é missão do MEC, nós, que somos da base do governo, podemos recorrer à Presidência. Dilma recebeu dos evangélicosum apoio muito grande no segundo turno. Acreditamos que esse apoio foi fundamental para sua vitória`, lembra o deputado. A bancada evangélica avalia que o material didático de combate à homofobia poderia funcionar como um ´incentivo` à diversidade sexual dos alunos. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a frente religiosa, afirma que a reação à política não se caracteriza como homofobia. ´Sou a favor do combate à homofobia. Só não se pode transformar certas situações em apologia.`

Em um dos vídeos do kit, o estudante José Ricardo vai a escola com roupas e cabelo femininos. Ele é apresentado como jovem travesti conhecido como Bianca e os professores o chamam pelo nome feminino. A escolha do banheiro masculino é um dilema na vida do rapaz. Além do filme Encontrando Bianca, o kit aborda o universo homossexual de duas estudantes. O secretário da Secad, André Lázaro, afirmou que o grupo de trabalho da produção do kit teve dificuldade para cortar cenas em que duas garotas simulavam namoro. ´Discutimos três meses um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Cortamos o beijo`, disse o secretário. O material foi produzido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação em parceria com a ONG Comunicação em Sexualidade.

Vídeo do Kit Gay para crianças: Bianca o adolescente travesti:



Em novembro de 2010, o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) descobriu que o Novo Plano Nacional de Educação do Governo Federal, incluia a utilização de desta cartilha homossexual que incentiva a relação homossexual entre crianças de 7 à 12 anos de idade e desde então denunciou o fato. Confira mais este vídeo esclarecedor de 30/11/2010.

Um comentário:

Anonymous disse...

Amigos do blog.Essa foto dos garotos se beijando na postagem é lindíssimo não haveria necessidade de kit para neutralizar o perverso bullying de natureza e motivação homofóbicas que ocorre nas escolas.Vejo nesse ato dos dois meninos uma demonstração de candura e carinho um pelo outro consubstalizando pureza.Não vejo indecente postura ou comportamento condenável da parte deles.Meus caríssimos se uma simples foto como essa ou um simples vídeo tem o poder de determinar a predileção afetivo-sexual de uma criança então temos que admitir que os vídeos do Justin Bieber ou do Cody Simpson que a garotada adora já homossexualizaram milhões mundo a fora ou devemos crer hipocritamente que o com o avanço tecnológico dos dias atuais nossos filhos e filhas queridos ainda não sabem o que é um ato homolibidinoso entre dois homens ou entre duas mulheres sabendo que nos iludimos a nós mesmos dessa maneira.Irmãos eu conheço uma vizinha evangélica,que por sinal é uma pessoa muito boa, cujo o filho é homossexual e ele cresceu na igreja.Abraços e que Deus ilumine a todos nós.